Só acaba o que se inicia sem nunca acabar pelo fim...
Ricardo Guarnieri
Fim de ano; início de uma nova temporada; tempo de balanço; novos projetos; deixar as magoas para traz; fazer a nova lista de sonhos; reaver os sonhos antigos; Enfim. Essa é aquela famosa semana aonde reafirmamos ou negamos tudo àquilo que vamos adiando pelo ano todo.
Drummond já escreveu sobre essa mágica do tempo fatiado como rejuvenescedor da esperança que o novo tempo pode nos trazer. Mesmo sabendo da sua inutilidade ainda assim renovamos, ano após ano. Não existe uma resposta racional para isso, teorias existem várias, porém nenhuma delas vale à pena (não pelo menos agora nesse momento).
Falar do óbvio é o mesmo que não falar, afinal quem escuta o mais do mesmo? Talvez os meus amigos chatonildos de sempre, e isso porque são amigos, porque os quase nem isso se dão o trabalho.
Melhor mesmo seria se tivesse tido a brilhante idéia de escrever “noooossa, noooossa, assim você me mata...” afinal quem se importa com os quase 200 milhões de reais que a super mega da virada vai pagar ao iludido cidadão Kane tupiniquim? ...De repente até seria um bom consolo, penso que com um pouco de juízo poderia terminar a vida sem grandes preocupações (é o que o Fravinho sempre diz).
Tudo bem. Vamos pensando, falando e escrevendo, afinal: Quem vai descobri-lo? Como saberei qual é o texto? O que eu preciso fazer para ele chegar lá? Quem vai dizê-lo sim, não importa? Quem se importa? Que critérios? Existe esse caminho?
Mas não tem alternativa a não ser virar logo o ano e voltar ao casulo, trabalho+família1+família2+férias=inspiração (e viva todos os Bs que a vida tem me oferecido).
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Boa vida; Bica de Pedra (meia dúzia de gentes); Brothers (mais ou menos meia dúzia de gentes novamente); Branca (indas e vidas de um terno à cuidar); Benício (aurora de todos os dias ao meu pintando).
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Não sei de nenhuma delas e das outras mais, mas de sei de uma coisa... No ano que vem eu respondo as novas velhas questões sem respostas de tentativas que virão... Respondendo...