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domingo, 21 de agosto de 2011

Achados e Perdidos

Achados e Perdidos

Ricardo Guarnieri

Fico pensando em escrever, mas escrever o que? Para quem? Por que escrever? Que diferença isso faz? Nenhuma, a não ser a mim mesmo que não faz diferença nenhuma. Mas, só pra não perder o fio da meada, vamos em frente, dizendo nada num tempo de nada, sem nada de novo, a não ser as mesmas tolices...
        A filosofia não é nada, a vida é tudo, claro que com alguma dose de filosofia...



        Amanhã é a segundona braba, depois terça, e na seqüência quarta, e logo em seguida quinta, e até que enfim chega a sexta da cervejada, e pra animar o ralo da semana toda, sábado e pra terminar um domingão pra recuperar tudo que perderemos por mais uma semana...
        
       Torcer pra time de futebol é o mesmo que esperar que o nosso amor seja eterno, ainda que a vida tenha nos mostrado o nosso fracasso a cada paixão.
...

Não adianta você ser bom ou mal, bonito ou feio, honesto ou golpista, religioso ou ateu, corajoso ou covarde, isso ou aquilo, pois no fim do começo a única coisa que nos resta é nos reinventarmos tudo novamente...
        A vida acontece num único ato, mas o seu roteiro é muito duro para uma única cena, por isso é melhor fragmentá-la em mini cenas que nunca entenderemos numa aposta de salvação...

        Você escolhe: ser galinha e rodear o poleiro, ou ser águia e voar por céus dantes imaginados. Bom, não importa o que escolherá, porque nenhuma delas será a mais nobre, a única coisa que conta nesse caso é a sensação...

        Se não tem nada que façamos porque no final tudo fica como sempre foi, só nos resta uma saída, mudar a porta de entrada com a saída pelos fundos...

 No final, todo mundo sempre espera um fim, e de preferência feliz, mas o que isso muda, se na verdade nunca saberemos quando será o fim...

2 comentários:

  1. Estas palavras são mesmo certas... não sabemos quando chega o fim, mas, ele chega e quer saber, este é o fim...

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  2. Pois é, começo, meio, fim, que diferença faz? Daria pra falar muitas coisas sobre esse texto, mas na verdade o que mais me incomoda exatamente hoje nele é que acabou me lembrando de certas monotonias pelas quais a nossa vida se encaminha ,por conta daquela esperança rasa que a gente tem na vida, fé de achar que o inferno realmente são os outros e que a felicidade dependem desses mesmos outros que fazem da vida um verdadeiro inferno. Enfim o que está subentendido no texto cabe apenas a quem o escreveu saber e não a mim racionalizalo.
    Que possamos ser tão modestos e até ingênuos como as galinhas, mas sempre acertivos como as águias que não tem medo da altura, pois sabem bem a dimensão de onde podem chegar.
    Um textinho um tanto clichê, em resposta a um dia clichê, repleto de sentimentos mais clichês ainda.
    Hoje eu entendo um pouco mais as suas aulas e até sinto uma saudade modesta de você professor rsrsrsrsrsr.

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