Indefinitiva
pedrada...
Ricardo
Guarnieri
Definitivamente
não existe dia bom ou ruim,
o que existe
sou o eu, o entre, nós,
Não que
tenhamos o controle, a escolha,
muito longe
disso,
o que
escolhemos é o caminho,
mas esse
está,
e o sendo
vão indo dentro do possível.
as vezes,
nem
acreditamos de tão fácil,
outras,
nem tentanto
tudo e mais um pouco,
é o limite
da física,
da
inculcação, da existência, do ir e vir,
sem nunca
chegar.
Óbviamente
que a chegada não importa,
não porque a
beleza esteja na caminhada,
mas pelo
simples fato de que o fim é impossível.
A morte,
certeza única,
mas não para
consciência,
morrer é
para os paranóicos
porque eu,
enquanto sã consciência, engana-o todos os dias que posso.
Certeza do
fim, só de ouvir falar.
Mal imposto? Não. Males impostos! Morrer é paranoia. Chorar é paranoia. Sentir é paranoia. Filosofar, de certa forma nos faz paranoicos. Afinal, a loucura precede do paranoico ato de pensar. Valeria ser normal, num mundo extremamente paranoico? Paranoias a parte, enganemos inevitavelmente a morte, a todo segundo.
ResponderExcluirE o que é normal? Pára a nóia cara!
ResponderExcluirGostei da pedrada indefinitiva porque ela abre um buraco, deixa um vazio, mas não destrói a estrutura rochosa. Fiquei pensando sobre o que não morre na vida mesmo com as pedradas, os desgastes, as ausências, os vazios. Será o amor?